No artigo publicado no link abaixo, de autoria de Lynn Mario T. Menezes de Souza, surge uma discussão sobre a passagem da língua oral para a escrita.
O autor levanta questões como a de que, originalmente, a história era para ser contada para um grupo de pessoas, o que exige uma certa performasse por parte do narrador. Assim, o ato de contar histórias se torna uma questão social, enquanto a leitura elimina essa função.
Outra questão discutida é sobre a autoria. Souza afirma que os textos de tradição autoral tendem a apresentar uma autoria coletiva, pois todos participam do processo de produção, até mesmo os que apenas ouvem, pois suas reações direcionam a história.
Ainda são discutidos no artigos questões como o tempo da narrativa e a padronização da história. Souza defende a ideia de que a padronização que surge através da passagem do texto oral para a escrita é um crime para a história original, pois mantém a narrativa sempre a mesma.
Enfim, um artigo bem escrito que demonstra alguns problemas a respeito da descaracterização da cultura indígena. Vale a pena ser lido.
Grupo 1: Literatura Infantil Indígena
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