
Ele era o único herdeiro do reino e, mesmo com tudo
o que possuía, era um príncipe muito infeliz. O rei e a rainha não sabiam o
motivo de tanta tristeza, já que o menino era um príncipe e tinha todas as
coisas que poderiam fazê-lo feliz.

A atualidade do conto

Os reis não se preocupam com a formação da
personalidade, com a maneira como o príncipe agirá, pensará e sentirá. Eles
acreditam que, ao oferecer bens materiais, fazem o príncipe feliz. Porém, isso
não acontece.
O pequeno se sente perdido, pois os presentes não são o
suficiente para sua felicidade. Então, como os reis pensam apenas no “ter”,
Thiago busca auxílio para sair da alienação proporcionada pelos pais e, para
isso, procura o avô, que o ajudará a “ser” e principalmente a “pensar” alguém,
conjetura muito enfatizada por Descartes na célebre frase: “Penso, logo existo”.
O avô de Thiago
Ele é fundamental para a história, pois, como idoso,
representa a sabedoria. Ao comparar os sonhos com as estrelas, o avô incentiva
não só o príncipe, mas também todas as pessoas, principalmente as crianças
que leem o conto, a sonhar. Ele mostra que não é o suficiente possuir coisas
materiais. O sábio velho mostra que todos precisam ter um objetivo na vida;
almejar uma realização pessoal.

Afinal, “os melhores sonhos são aqueles que continuam de outro jeito,
quando a gente desperta”. (VASSALO, 2001)
Curiosidades:
Referências
Instituto Pró-Seguir - O Príncipe Sem Sonhos -
Márcio Vassalo
VASSALO, M.
O Príncipe Sem Sonhos. Brink book: SP, 2001.
GT 5: Contos de Fadas na Atualidade
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