quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O cavalinho azul: do teatro ao cinema



A figura do cavalo como um animal domesticável, fiel, companheiro, a configurar-se como um dos melhores amigos do homem, é figura recorrente dentro das abordagens do mundo artístico.  Podemos citar como exemplos de produções que enfatizam a relação de cumplicidade e amizade estabelecida entre homem e animal os filmes Spirit, o Corcel indomável, Cavalo de Guerra e o desenho Cavalo de fogo. Tal fato não ficou alheio a criatividade e genialidade de Maria Clara Machado, a qual escreveu O cavalinho Azul. O texto foi elaborado em prosa e também em uma versão para montagem teatral, a qual se deu pela primeira vez por parte do grupo Tablado, no Rio de Janeiro, em maio de 1960. 

A história gira em torno da figura do menino Vicente e do amor que esse tem para com o seu cavalo, amigo e companheiro. Para seus familiares é apenas um cavalo marrom e comum, fato que destoa da visão do menino. Essa capacidade imaginativa inerente às criançasserá combustível para a imensa aventura de Vicente, que a partir da separação com seu melhor amigo, vendido pelos pais, procura incessantemente uma maneira de descobrir seu paradeiro e recuperá-lo. Aliando coragem, fantasia e imaginação, o menino empreende sua jornada, deparando-se ao longo do caminho com outros personagens, como a feiticeira e o cowboy, personagens esses que também estão presentes no imaginário popular, nas histórias de aventura e fantasia. 

A peça ganhou ainda uma versão cinematográfica homônima no início dos anos 80, dirigida, editada e escrita por Eduardo Escorel, compreendendo um total de 85 minutos. Segue abaixo um comentário crítico de Januário Guedes a respeito da adaptação cinematográfica.

 
O filme Cavalinho Azul, feito no início dos anos 80, conserva sua vitalidade estética e seu interesse narrativo duas décadas depois. Privilegiando a invenção, o filme é um périplo narrativo,ou seja,uma viagem pelo imaginário mítico de uma criança.O roteiro opta por se expressar como esse imaginário e não sobre ele.O resultado é uma obra em que o universo infantil é explicitado em toda sua complexidade e inocência. 

Referências:  
 


GT 04 : Teatro e música infanto-juvenis

2 comentários:

  1. Nada como incentivar a imaginação de uma criança, pois a imaginação irá acompanhá-la pelo resto de sua vida prática. Esta criança sendo incentivada saberá raciocinar, conversar em público, expondo suas idéias e o melhor de tudo : sonhar!

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  2. Nada como incentivar a imaginação de uma criança, pois a imaginação irá acompanhá-la pelo resto de sua vida prática. Esta criança sendo incentivada saberá raciocinar, conversar em público, expondo suas idéias e o melhor de tudo : sonhar!

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