A figura do cavalo como um
animal domesticável, fiel, companheiro, a configurar-se como um dos melhores
amigos do homem, é figura recorrente dentro das abordagens do mundo
artístico. Podemos citar como exemplos
de produções que enfatizam a relação de cumplicidade e amizade estabelecida
entre homem e animal os filmes Spirit, o Corcel indomável, Cavalo de Guerra e o
desenho Cavalo de fogo. Tal fato não ficou alheio a criatividade e genialidade
de Maria Clara Machado, a qual escreveu O cavalinho Azul. O texto foi elaborado
em prosa e também em uma versão para montagem teatral, a qual se deu pela
primeira vez por parte do grupo Tablado, no Rio de Janeiro, em maio de 1960.
A história gira em torno
da figura do menino Vicente e do amor que esse tem para com o seu cavalo, amigo
e companheiro. Para seus familiares é apenas um cavalo marrom e comum, fato que
destoa da visão do menino. Essa capacidade imaginativa inerente às criançasserá combustível para a imensa aventura
de Vicente, que a partir da separação com seu melhor amigo, vendido pelos pais,
procura incessantemente uma maneira de descobrir seu paradeiro e recuperá-lo.
Aliando coragem, fantasia e imaginação, o menino empreende sua jornada, deparando-se
ao longo do caminho com outros personagens, como a feiticeira e o cowboy, personagens
esses que também estão presentes no imaginário popular, nas histórias de
aventura e fantasia.
A peça ganhou ainda uma
versão cinematográfica homônima no início dos anos 80, dirigida, editada e
escrita por Eduardo Escorel, compreendendo um total de 85 minutos. Segue abaixo
um comentário crítico de Januário Guedes a respeito da adaptação
cinematográfica.
O filme
Cavalinho Azul, feito no início dos anos 80, conserva sua vitalidade estética e
seu interesse narrativo duas décadas depois. Privilegiando a invenção, o filme
é um périplo narrativo,ou seja,uma viagem pelo imaginário mítico de uma
criança.O roteiro opta por se expressar como esse imaginário e não sobre ele.O
resultado é uma obra em que o universo infantil é explicitado em toda sua
complexidade e inocência.
Referências:
GT 04 : Teatro e música infanto-juvenis
Nada como incentivar a imaginação de uma criança, pois a imaginação irá acompanhá-la pelo resto de sua vida prática. Esta criança sendo incentivada saberá raciocinar, conversar em público, expondo suas idéias e o melhor de tudo : sonhar!
ResponderExcluirNada como incentivar a imaginação de uma criança, pois a imaginação irá acompanhá-la pelo resto de sua vida prática. Esta criança sendo incentivada saberá raciocinar, conversar em público, expondo suas idéias e o melhor de tudo : sonhar!
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